Onde mora a
cobardia.
São de pedra
negra!
São de pedra
os corações
De quem
rouba
O que a
todos pertencia.
São de pedra
negra!
São de pedra
as palavras
Ditas com
floreados
Mas com odor
pestilento.
São de pedra
negra!
Ó caminhos!
Mesmo que de alcatrão negro
Não deixeis
passar aqueles
Que fazem
com que o povo
Já nem negros, tenha caminhos!
Adelaide Monteiro
Adelaide Monteiro
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