Esquecimento


Um homem sem sobrenome
Quando criança ficou órfão
órfão de pai, órfão de mãe
Órfão de amor.
Toda semana era espera no portão
Longa espera, em vão.
Hoje é pai, esposo
Avô amoroso.
A infância sofrida hoje molha seus olhos
E neles ainda se vê a criança
Criança que a vida acolheu
Criança que o tempo,
O tempo já esqueceu.

(G.M)

(Ao meu aluno, com carinho! )

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